DENGUE NA CIDADE - Aumento de 80% no número de casos em um mês

DENGUE NA CIDADE - Aumento de 80% no número de casos em um mês
Foto: Reprodução Painel SES/MG

Enfrentando o pior ano epidêmico de dengue, Minas Gerais é o estado com o maior número de casos da doença em todo o país. Segundo dados do painel de monitoramento, já foram registrados 1.467.221 casos prováveis da enfermidade, seguido por São Paulo (1.397.796), Paraná (535.433) e Santa Catarina (288.212), conforme últimas atualizações. 

Desse número, mais de 1.900 casos estão concentrados em Itatiaiuçu, que teve um aumento de 80% nos números confirmados em um mês, quando a cidade registrava o marco de mais de mil casos em menos de quatro meses. De acordo com o painel, a cidade registra 2.028 casos prováveis e 1.907 confirmados, além de 4 casos prováveis e 1 caso confirmado de chikungunya. Não há casos registrados para o vírus zika.

Incidência no estado

No total, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), há 735.348 casos confirmados no estado, 818 óbitos em investigação e 525 óbitos confirmados. Já em relação à chikungunya, o estado possui 88.889 casos confirmados, 121.763 prováveis, 35 óbitos em investigação e 64 casos confirmados. Ainda há 268 casos prováveis de zika vírus e 27 casos confirmados.

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, Minas Gerais está em segundo lugar, com 6.968 casos a cada 100 mil habitantes. Em primeiro lugar está o Distrito Federal, com 9.037.

Principais vítimas

Conforme dados da SES, as principais vítimas da doença no estado são pessoas entre os 20 e 29 anos de idade, seguidas pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Menores de 1 ano e pessoas com 80 anos ou mais são as menos atingidas pela enfermidade.

Série histórica

O Brasil já contabiliza mais de 5.100.766 casos prováveis de dengue em 2024. O número representa mais que o triplo de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado, quando foram anotados 1.649.144 casos. Além disso, tanto o número de infecções prováveis quanto o de óbitos são os maiores desde o ano 2000, segundo a série histórica do Ministério da Saúde.